terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal a todas as Espécies!!!



Observe o presépio: tem vaca, cabrito, cordeirinho – todos observando o Menino Jesus. Os Evangelhos dizem até que com seu hálito, os animais ajudaram a aquecer o recém-nascido.

Agora pense na maneira como os Reis Magos celebraram a chegada do Deus Menino. Seus presentes foram ouro, incenso e mirra. Em nenhum momento, os magos, José ou Maria sugeriram assar um peru ou um pernil para comemorar…

O Natal é o momento em que no mundo inteiro, as pessoas que comungam da fé cristã se unem para relembrar o dia em que Jesus nasceu na humilde manjedoura de Belém. Infelizmente, o sentido essencial desta data, que deveria se prestar a uma reflexão coletiva sobre o modo como vivemos, perdeu-se por completo! Poderíamos aproveitar o Natal para incluir em nossas vidas pelo menos o principal mandamento de Jesus — “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!”. Mas, em vez disso, nos acotovelamos nos shoppings, nos estressamos no trânsito, estouramos os limites do cartão de crédito… O Natal deixou de ser a celebração da pureza e transformou-se no enaltecimento do consumo.

E nada está mais distante do mais puro e cristalino sentimento cristão do que os cardápios natalinos. As pessoas se esquecem de que os primeiros adoradores de Jesus foram justamente os animais, e aquiescem na matança desenfreada que ocorre nesta época do ano. Quintuplica-se o abate de perus e outras aves; porcos, cabritos e carneiros também são mortos em proporções absurdas. As pessoas desejam “paz” em suas mensagens natalinas, mas enchem suas mesas com os cadáveres de criaturas inocentes. Ignoram os imensos danos que a indústria da carne acarreta ao meio ambiente e permanecem surdas ao argumento de que a carne em suas mesas significa a fome de milhões de pessoas. Ironicamente, pedem “saúde” no Novo Ano, enquanto se esbaldam em gordura animal. Aos poucos, esta entupirá suas veias e artérias, detonará seu fígado e afetará profundamente o equilíbrio de seus corpos e mentes.

Celebre um Natal diferente. Um Natal de paz e compaixão, de amor e generosidade, extensivos a todos os seres. Um Natal vegetariano, que pode ser lindo e farto, como bem merece a celebração do aniversário do Rei dos Reis, porém isento de vítimas. Um Natal cheio de comidas vivas e cheirosas, suculentas e suaves, deliciosas e boas para o seu organismo. Seu corpo ficará mais leve… e sua consciência, mais leve ainda!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Presenteie com sustentabilidade no Natal


Com o Natal se aproximando, uma das preocupações mais recorrentes são os presentes. Para quem leva em conta a questão sustentável nessa hora, a preocupação é maior ainda. Há duas opções, ou o consumidor se rende aos presentes disponíveis no mercado ou opta por usar a criatividade aceitando o desafio de construir algo que tenha um baixo impacto ambiental.

Seja por questão de tempo ou opção, a procura nas prateleiras por produtos sustentáveis que agradem mesmo quem não se preocupa com isso é difícil. Muitos produtos contribuem para a degradação ambiental, pois emitem gases tóxicos, consomem materiais não renováveis ou energia para seu funcionamento e também na fabricação. O professor Dr. José Henrique de Faria, coordenador do Mestrado em Organizações e Desenvolvimento da FAE, defende que é importante pensar primeiramente na qualidade e na sustentabilidade e não na quantidade. “Um produto de qualidade pode até ser relativamente mais caro, mas seu uso, sua durabilidade e o material utilizado fazem com que, no final das contas, ele venha a ser muito mais barato do que aquele de uso e descarte rápido”, explica Faria.

Além dos presentes materiais, Faria dá soluções mais diferenciadas. “O presente sustentável também pode ser mais que um produto material. Por exemplo, uma estadia em um hotel ou estância, uma viagem, um tour cultural (teatro, cinema, passeios), um jantar ou um dia em um parque de diversões com as crianças. Basta aliar afeto com criatividade”, diz o professor. Ele ainda comenta que poucas pessoas se preocupam com o consumo sustentável no país. A maioria esquece que as consequências de suas compras são exatamente a herança que irão deixar.

Outra alternativa é criar com o que não está sendo utilizado em casa ou abusar da reciclagem. Nesse sentido, a designer americana Cathe Holden dá várias ideias em seu site. O Justsomethingimade mostra que é possível produzir peças sustentáveis e criativas a partir de diversos materiais. “Como designer, reutilizar materiais é um desafio maior e mais excitante para mim. No site compartilho com as pessoas meus projetos, sempre pensando no mínimo de desperdício e impacto possível”, defende Cathe.

Fonte: Uol

sábado, 11 de dezembro de 2010

Meio ambiente é prioridade para brasileiro, mostra pesquisa

O levantamento, batizado de “Sustentabilidade: Aqui e Agora”, mostrou ainda que 60% dos entrevistados são favoráveis ao fim do uso de sacolas plásticas e 66% passariam a separar o lixo caso tivessem coleta seletiva no bairro.

Apesar dessa disposição para adotar medidas ambientalmente corretas, 90% dos pesquisados informaram que utilizam sacolas plásticas na hora das compras e só 27% compram produtos feitos de material reciclado.

Além disso, o preço elevado dos chamados produtos orgânicos, que chegam a custar 20% a mais do que os convencionais, ainda são uma barreira para o acesso dos brasileiros a esse mercado.

Segundo o estudo, apenas 27% dos pesquisados compraram algum tipo de alimento sem agrotóxicos no último ano. Outro dado que chama a atenção é que somente 13% substituiram o automóvel pelo transporte coletivo.

Sendo que o maior percentual foi registrado em São Paulo (18%). Com relação à informação sobre o meio ambiente, 52% responderam que têm pouco conhecimento sobre o tema, 26% disseram que estão bem informados e 22% não sabem nada sobre o assunto.

Para 63% dos entrevistados, a escola é a principal responsável pela divulgação de ações de preservação ambiental. Já a solução dos problemas ambientais é de responsabilidade das prefeituras, segundo 40% dos 1.100 entrevistados.

Fonte: Metro - 02/11/2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Qual tipo de fralda escolher: de pano ou descartável???


O dilema da escolha entre a fralda de pano e fralda descartável é conhecido há muito tempo. Afinal, o que é melhor para reduzir as agressões ao meio ambiente?

Usar fraldas descartáveis e feitas de plástico, que geram uma quantidade enorme de resíduos; ou optar pelas de pano e reutilizáveis, mas que gastam água e energia para lavar?

Na realidade, ambas têm prós e contras, e a maioria das pesquisas que busca medir os impactos das duas é feita por quem defende uma das candidatas.

Fraldas descartáveis

Prós:

- Segundo a Procter & Gamble, fabricante da marca Pampers, as fraldas comparadas com as de 20 anos atrás, elas agora pesam 40% menos e usam 80% menos embalagem.

- Os investimentos em inovação ajudam a diminuir o impacto ambiental. No caso específico da Procter & Gamble, a empresa tem uma nova tecnologia de absorção que permite reduzir em 30% a utilização de polpa de celulose. A embalagem é 35% mais compacta e 75% dela é feita de plástico reciclado. E sem interferir na absorção.

Contras:

- Uma análise da Real Diaper Industry Association, associação norte-americana que defende as fraldas de tecido, mostrou que as descartáveis tiveram 3x mais gastos na fabricação. E que os produtos envolvidos na obtenção de seu plástico seriam mais perigosos do que os usados na produção do algodão.

Fraldas de pano

Prós:

- Por ser de pano, pode ser reutilizada diversas vezes – o que reduz a quantidade de resíduos mandados diariamente para os aterros sanitários. De acordo com o site da Babyslings, marca brasileira de fraldas de pano, as rivais descartáveis levam em torno de 450 anos para se decompor quando jogadas no lixão.

- Estima-se que um bebê usa 5.500 fraldas em seus 2 primeiros anos de vida. Uma média de 2% do lixo das cidades corresponde às fraldas descartáveis. São Paulo, por exemplo, produz 13 mil toneladas diárias de lixo, sendo 260 toneladas de fraldas descartáveis.

Contras:

- Um estudo feito em 2008 pela agência de Meio Ambiente do Reino Unido concluiu que o impacto de ambas é parecido. As fraldas de pano causariam 40% menos dano ao meio ambiente se lavadas de forma consciente, sem gastos excessivos de água e energia. A agência ressaltou, no entanto, que o cuidado quase não acontece. Se a família enxaguar cada fralda duas vezes, usar secadora ou levá-las para a lavanderia de carro, o impacto ecológico é idêntico.


Independentemente da escolha, o importante é usar a fralda com consciência.

Fonte: Época