domingo, 30 de março de 2014

Governo de SP sanciona lei que proíbe testes de cosméticos em animais


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou em Janeiro o projeto de lei que proíbe testes com animais para o desenvolvimento de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal.

O projeto de lei nº 777/2013 é de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PEN) e foi aprovado em dezembro pela Assembleia Legislativa.

A Natura, maior companhia brasileira de cosméticos, informou que desde dezembro de 2006 não realiza testes em animais durante o desenvolvimento de seus produtos ou de matérias-primas.

O tema ganhou força em outubro do ano passado, quando ativistas entraram no Instituto Royal, em São Roque (SP), e levaram 170 cães da raça beagle utilizados em testes de medicamentos. O texto aprovado, no entanto, não proíbe testes de remédios.

Na União Europeia, os testes em animais para cosméticos são vetados desde 2009.
No mercado europeu, desde março de 2013, também é proibida a venda de produtos importados que foram testados em animais. 

Adriana Meyge

Fonte:  http://www.valor.com.br


domingo, 9 de março de 2014

Embalagens: lavar ou não lavar?

Você lava as embalagens dos produtos consumidos em casa antes de jogá-las na lata de lixo com a boa intenção de viabilizar a reciclagem?

Se respondeu afirmativamente saiba que esta pode não ser uma atitude tão sustentável quanto se imagina. Você certamente está desperdiçando muita água potável e, de quebra, aumentando a quantidade de esgotos despejados nos sistemas de coletas da sua cidade.
Por outro lado, a prática da lavagem desses recipientes – de plástico, alumínio, aço, papelão ou vidro – evita, sim, a infestação por formigas, baratas, moscas e ratos. O que fazer?

“Não existe resposta pronta, nem fácil”, afirma Sandro Mancini, especialista em reciclagem de resíduos sólidos e professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Mancini deixa claro que lavar as embalagens não facilita em nada a reciclagem desses materiais, porque eles serão derretidos a altíssimas temperaturas. “Esses materiais vão cair em fornos com temperaturas altíssimas. Ou seja, um pouco de refrigerante, leite condensado ou vinho que estiver dentro de suas embalagens de alumínio, aço e vidro não fará diferença alguma. Vai virar fumaça que será neutralizada pelo sistema de tratamento de efluentes gasosos da empresa recicladora”, informa o especialista da Unesp.
De acordo com Mancini, o alumínio é derretido a 700 graus, em média, o aço a quase 2 000 graus e o vidro a 1 000 graus. Já o material plástico é derretido a temperaturas em torno de 200 a 300 graus. “Por terem temperaturas de fusão bem mais baixas os plásticos, ao contrário dos outros materiais, somente são derretidos depois de uma lavagem para retirar impurezas”.

Mesmo no caso dos plásticos, contudo, lavá-los em casa também pode ser considerado desperdício de água potável, de esforço e de tempo, de acordo com Mancini.

Mas e os problemas com os perigos da contaminação e com os bichos atraídos pelos restos de alimentos nas embalagens? “Por enquanto não há solução mágica para esse impasse”, reconhece o professor da Unesp. Em casa, tampar adequadamente o cesto de lixo pode resolver a questão. Em um depósito ou em uma cooperativa a situação se complica.
“Imagine uma cooperativa com milhares de latas de leite condensado com potencial de contaminação. É possível refletir, com razão, que uma lavagem feita em casa antes do descarte ajudaria. Mas também se pode pensar – e novamente com razão – que para o processo de reciclagem em si essa lavagem é desnecessária, pois essa lata vai ser derretida a 2 000 graus”.


Então, na dúvida, a recomendação é que se evite lavar as embalagens usadas para economizar água.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2014

Jack Johnson implementará medidas ecológicas para show


O músico americano Jack Johnson, que se apresentará no Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis - nos dias 13, 14 e 15/03, respectivamente - implementará uma série de medidas ecológicas para reduzir o impacto ambiental de seu show em Santiago do Chile no dia 5 de março, informou a produtora do evento.

Com objetivo de reduzir o impacto ambiental de sua turnê, o artista, que gravou seu quinto disco em um estúdio alimentado com energia solar, pediu um "backstage" verde com comida só de agricultores locais, assinalou a produtora.

O espetáculo do cantor hawaiano também servirá para impulsionar um novo sistema de compartilhamento veículo, o chamado "carpool" (carona solidária), no qual os fãs que utilizarem essa iniciativa terão vagas de estacionamento reservadas.

Além da famosa carona, Jack Johnson também incentivará o uso do transporte público e as bicicletas, tento em vista que serão instalados pontos de fornecimento de água gratuitos para que os frequentadores possam recarregar suas garrafinhas.

Para reduzir o lixo gerado e fomentar a reciclagem, também haverá contêineres adequados para reciclar devidamente os lixos rotulados.

Apesar de ser inevitável o uso de geradores, Jack Johnson usará diesel combustível diesel de baixo sulfureto, que é menos contaminante, assinalou a produtora do show.

Aliado a redução das emissões de dióxido de carbono, o artista colaborará com diversas ONGs chilenas, como a Reflorestemos, a Patagônia ou Save the Waves.

No final da turnê, que tem 44 shows programados em cidades da América e Europa, o artista ainda escolherá os três melhores recintos verdes.

Fonte: http://exame.abril.com.br